No blog http://www.fadosefodas.blogspot.com, sob o título "Os novos cruzados...mais uma vez" li um apontamento que merece toda a nossa reflexão. Às vezes esquecemos como "emergiram" alguns países, muitos e sempre nos mesmos moldes, à força de invasão e atróz colonização. E, diga-se de passagem, os "americanos" ainda não existiam e a própria América nasceria à força desse "modus operandi" dos "conquistadores" mormente europeus.
O que os americanos estão fazendo no Iraque, o que tentaram fazer na Coreia, no Vietnam, enfim; já outros o fizeram em outras partes do mundo só que, na época, era muito dificil a divulgação de tanta atrocidade.
Por isso a minha modesta intervenção para dizer que o meu colega blogueiro, parece ter esquecido que viveu sua infância e adolescencia em Angola onde, meu chapa, apesar de não estarem lá os americanos, cenas parecidas com a que você narra do Iraque eu vi pessoalmentei, em pleno Largo de Serpa Pinto em Luanda! E outras barbaridades que eu pretendo esquecer.
Acho muito bem seu alerta e longe de mim ser simpatizante dos americanos. Antes pelo contrário, como você eu me revolto.
Pois é, tudo se repete. E quem deveria gritar foi sufocado. Mais, cortaram-lhes as gargantas para não gritarem, amputaram-lhes as pernas para não seguirem em frente, os braços impossibilitando-os à construção de sua casa, de seu país, de sua pátria, para ficarem eternamente, à mercê dos "predadores".
E não adianta taxar uns de bonsinhos e outros de piratas. Para mim foram todos uns piratas. E o pior, a pirataria continua, a escravidão reluz, a colonização é um facto, a bem, claro, dessa pirataria. Americanos e russos agora; portugueses, ingleses, holandeses e espanhóis no passado bem recente.
Que adianta lamentar?
E o mais engraçado é que a História dos invasores está cheia de "poesia" para que se ergam estátuas em louvor, em louvor desses "herois", desses "patriotas".
Texto de Manoel Carlos Horta e Vale
Pois foi...
ResponderExcluirMas nesse Largo Serpa Pinto onde viu o que viu, também eu vi. E sabe porque ambos vimos tudo isso?
Vai ver moravamos lá pertinho...e, quem sabe, na mesma casa! Será?
(hehehe)
Mas confesso que já me tinham sido varridas da memória aquelas cenas dos adeptos da UPA todos encostados às paredes, sob a ameaça das metralhadoras dos soldados portugueses, em 1961/62.