28/01/2008

NEM SÓ OS CAVALOS SE ABATEM

É fraco o cavalo em que eu galopo ou tento galopar...
É muito frágil este corcel que se intimida com a brisa fraca da manhã.
Nem a rédea solta o liberta para a corrida.
Assopra as túmidas narinas e assume a fantasia que é um Pégaso e que será mais veloz que o vento...
Mas no seu dorso febril carrega o meu peso que o impossibilita de voar.

Por vezes tento me apear desta melancolia; mas o terreno por onde trilha esse cavalo,
é muito irregular o que, não segurando bem a sua crina, a cela se desvia e o tombo é eminente e doloroso...
Todavia, nunca deixei de me agarrar às rédeas e me tenho salvo mesmo arrastado pelo chão...

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Texto do outro Manoel Carlos

4 comentários:

  1. M.C., estás muy melancólico. Me gusta lo que escribes, es muy poético, pero creo que estás triste. Supongo que no hablas del avión que te llevará a Bahía (qué chiste más malo). Regreso desde mi mundo virtual a mi sueño real.

    Buenas noches, dondequiera que estés.

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  2. Meine liebe Leni,

    Por vezes tento me apear desta melancolia. Mas o terreno por onde
    trilha esse cavalo, é muito irregular o que, não segurando bem a sua crina, a cela se desvia e o tombo é certo...
    Todavia, nunca deixei de me agarrar às rédeas e me tenho salvo mesmo me arrastando pelo chão...

    Beijos do M.C

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  3. Mon cher M.C., nunca dejes de agarrarte a las crines del caballo si el terreno es difícil.Tú tienes la fuerza para no caer.

    Besos, y buenas noches, dondequiera que estés ...

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  4. Caro mío, gracias mil por la rosa. Eres un encanto.

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