03/06/2008

ADORO SARDINHAS


De súbito senti-me estatelado no pavimento frio do adro da Igreja. Enquanto os outros garotos brincavam à "laborinha" eu engendrava uma malandrice com a Daniela que me tirava do sério. E foi numa tentativa de segurá-la que desequilibrei e senti no meu rosto a enormidade dura das pedras largas e frias. Só quem já "beijou" o chão desta maneira pode avaliar a dor irritante desse contacto! Mas nada era ainda o pior! Minha avó ouviu meus gritos de dor e veio em meu auxilio.Ela morava em frente. Levou-me para a sua casa e na cozinha no lava louça lavou o meu rosto ensanguentado com água que tinha sido de lavar sardinhas. Coisas da avó!

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