Se já o inventor do penico se queixava que lhe cagaram no invento, como me queixar eu de chamarem argumento à autenticidade que tento imprimir ao meu agir quotidiano?
Como me defender das acusações de 'argumenteiro', de 'sofista', macaco de circo, trapezista...?
Será que quem me acusa de tais manhas não tem mais argumentos, não consegue inventar melhores sofismas que os meus?
Sequer sabe voar em trapézios com redes?
Sabe viver, ao menos, com ou sem rede, tal como por vezes, eu;
Ou sequer domina as básicas técnicas dos prosaicos macaqueares, tão comuns e necessários no convivencial dia-a-dia de cada um, de cada todos?
Desconfio que não.
É esta ignorância que os faz confundirem minha autenticidade com uma qualquer dialéctica circense;
Em suma é esta ignorância que lhes faz cagar no meu penico, porém ignorando-me como sendo o inventor daquele penico em que pensam estar a descarregar - igulamente de forma mui dialéctica, pois claro...!
Por fim, espero que pelo menos fiquem sabendo que quando me julgam sofismando, argumentando ou a ser aquele macaco trapezista - que sempre é atraído para um feiticeiro trapézio, espectadores em 'suspense' com os olhos presos ao tecto num imaginar de terríveis quedas comigo junto -, que fiquem sabendo, dizia, que ainda só estou em exercícios de aquecimento, vulgo warming-up, esperando que a língua se me afie mais um pouco!
Armadilhado pelo Jonas
roubado por mim
Armadilhado pelo Jonas
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