05/06/2011

UMA ESTORINHA DE AMOR - sensurada

Estava eu esticado num banco do jardim da Cordoaria, envolto em jornais e pedaços de cartão para atenuar o frio intenso  que fazia, e ali aquela puta velha arrombada que não parava de fazer fosquices à minha frente como se fosse tarefa fácil convencer-me.
Antes morto, pensei para meus testículos.
Mesmo assim lá se foi aproximando aproximando até que num violento e incontrolável impulso lhe cravei a navalha no lugar do coração. Coisa que a prostituta, para além de muitas outras mais, já não devia possuir há muito.
Visitei-a no hospital dias depois.
E conversa para cá conversa para lá, acabamos casando.

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