Não existem crimes perfeitos. Nem a justiça falha. Um mínimo detalhe, um gesto, uma palavra um objecto e eis que um clarão rasga as dúvidas e as trevas.
Não acredito que o estripador de Lisboa seja esse indivíduo que agora, pela sede da celebridade de um filho em crise , é denunciado e se entregou às autoridades, depois de 15 anos de seus actos psicopáticos que horrorizaram o País e arredores.
Naquela época as diversas notícias que saiam nos jornais, sobre as mais variadas deduções , hipóteses e especulações, lembro-me que num jornal se fez referência a um Jeep de cor preta e que, eventualmente, era o veículo do assassino para se "evaporar" do local ou locais do crime.
Não me parece agora que o homem encontrado e que está sendo julgado nos tribunais de Lisboa, tenha agido locomovendo-se em algum jeep preto ou outro veiculo qualquer...
Foram mostradas imagens da arma do crime como sendo um gargalo de garrafa partida, o que não vai de encontro à perfeição dos golpes e cortes da arma utilizada pelo "Jack", conforme constou naquela época.
Falava-se na altura na coincidência de crimes iguais praticados no Estado de Massachusetts nos USA onde vivem e moram bastantes portugueses.
O FBI esteve em Portugal mas não me parece que se fizessem pesquisas sobre se algum português residente em Fall River tivesse empreendido, naquela altura, viagem para Portugal e se algum Jeep de matricula americana circulou pelas ruas de Lisboa e se na garagem de algum prédio qualquer de Lisboa estivesse, alguma vez, estacionado um JEEP preto, eventualmente, com matricula americana.
Pistas são pistas...
Pistas são pistas...
Nenhum comentário:
Postar um comentário