Na semana passada a televisão e os jornais fizeram grande referência a uma explosão ocorrida num edifíco de doze andares em Setúbal. A explosão foi de tal ordem que o andar onde aconteceu ficou apenas seguro com as placas base laterais, tendo voado tudo que era parede estucada, janelas e portas. Os prédios à volta num raio razoável de distância tiveram também suas janelas destruídas.
Ora bem. Sabe-se que o apartamento cenário do estrondo estava vazio, pois seu proprietário, ausentando-se, antecipadamente, foi rescindir com a Companhai de gás o contrato e, consequentemente, mandar "cortar" suspender o fornecimento do produto. Por isso, e graças a isso, não existiram vítimas, apenas alguns ferimentos em pessoas dos andares inferiores.
Apurada a origem de tal explosão. Nada foi apurado. Apenas se deduz ter sido explosão provocada por fuga de gás.
Vai daqui a minha pergunta: se o fornecimento de gás teria sido suspenso pela rescisão do contrato, porquê a Companhia, através do setor técnico, não providenciou atempadamente, o necessário corte do gás?
E as responsabilidades? E os prejuízos? Que dirá o Seguro?
Como diria o Jonas, "mais uma Foda"
Texto de Manoel Carlos
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