Spiel Bank Berlin Era Berlin e nevava. Tauenzienstrasse, Europa Center. Centro Comercial de razoáveis dimensões, a cem metros da famosa Gedächtniskirche. Moderníssimo, onde se encontram, além de casas de modas, bijouterias, ring de patinagem no gelo, sexy-kinos e um sem número de atracções, incluindo, as tão conhecidas "Kneips" um tipo de taverna alemã mas com decoração moderna, bem diferente das tradicionais que ainda existem por toda a cidade.
Foi ela então, numa noite de "indefinido" roteiro que me "desencaminhou" para uma visitinha à
"roulette!
E lá fui eu.
Ainda ouvi a gargalhada do meu anjo e suas palavras me chamando de preguiçoso.
No caminho de regresso a casa a neve caía copiosamente em flocos e a noite estava imaculadamente branca!
M.C.Fonseca Lima
No prédio que eu morava instalava-se também, até o quarto piso, o Hotel Am Tauenzin e para além do 5º andar havia escritórios e alguns apartamentos de habitação.
Na parte de trás do Centro, fazendo frente com o Jardim Zoológico, instalava-se o famoso Spiel Bank Berlin ou seja o Casino de Berlim, único nesta cidade.
O meu caminho de ida e volta para o trabalho, que eu fazia a pé, apenas uma distância de 300 metros, incluía passagem obrigatória pela frente da porta principal do Spiel Bank.
Nunca me tinha passado pela cabeça um dia qualquer entrar em semelhante estabelecimento.
Mas tem sempre um dia para qualquer coisa nesta vida, até para entrar num casino.
E esse dia chegou.
Encontrava-se nessa altura me visitando, uma amiga de Angola, que vez por outra se deslocava a Berlin para resolver assuntos de negócios. Representava naquele país africano, alguns produtos fabricados na Alemanha, cujas comissões, evidentemente, eram creditadas em Berlim.
Essa minha amiga era frequentadora assidua de casinos.Foi ela então, numa noite de "indefinido" roteiro que me "desencaminhou" para uma visitinha à
"roulette!
E lá fui eu.
Não vou referir todo aquele ritual que se pratica para acesso às salas de jogo. Vou apenas descrever o que se apoderou de mim mediante aquela euforia dos jogadores principalmente da minha amiga que logo adquiriu 3oo marcos em fichas de 5, sentando-se a meio da mesa com as fichas na sua frente e indicando para o courpier os números que pretendia cobrir: nummer fuenf plain, eins /vier cheval; enfim cobria quase metade da mesa com fichas de 5 marcos. Nichts geht mehr era o sinal para que a bola ia rolar e ninguem mais podia jogar. Um "suspense" religioso enquanto a bolinha rolava com aquele ruído único até parar nervosa num número qualquer da mesa, que é composta desde o zero até o 36. - Trinta e três gritou o "courpier." Olhei para a mesa e a minha amiga não tinha jogado o 33.
Fiquei ainda mais um pouco perto dela assistindo à sua eminente volta ao Caixa para comprar mais fichas.
Depois, num estudo pessoal, resolvi arriscar eu alguma "graninha" de maneira diferente do que a minha amiga aplicava. Fiz um calculo da distancia em sequência dos números onde a bolinha caía. Por exemplo: a primeira jogada teria sido o 15 e em seguida o 26; eu contava as casas do numero 15 até o 26 e na mesma distância eu colocava uma ficha ou rodeava o numero com 4 fichas apanhando os números vizinhos em cheval carré ou plain. Algumas vezes deu certo mas outras nem por isso.
Fiquei liso e então é aqui que vale a pena esta crónica.
Deambulei pela enorme sala do casino depois de ter bebido uma cerveja no bar, antes que nem dinheiro para isso me sobrasse!
Lembrei-me das minhas conversas com um anjo qualquer quando em menino eu estava aflito.
E resolvi ficar atento...
Olhei para o chão, naquele imenso tapete que em tempos teria sido de uma cor qualquer, e qual o meu espanto, olhando para mim, uma ficha verde de 10 marcos pedia aflita que a apanhasse.
Como qualquer garoto temeroso de que alguem visse o seu acto, disfarçadamente deixei cair a caneta e na oportunidade apanhei a "kugelsreiber" e a ficha.
Fiquei uns momentos parado com a ficha na mão tentando ler a mensagem do meu anjo. E sem saber que meu anjo é exigente e me obriga a puxar pela cabeça, pois que a vida não é fácil, traduzi o valor da ficha como sendo o número em que deveria jogar: o número 10.
Encaminhei-me para uma mesa e coloquei a ficha de 10 marcos no número dez em pleno,
Começa a rolar a bolinha e com ela rolou o meu desespero.
O Courpier gritou: - VINTE E OITO!Ainda ouvi a gargalhada do meu anjo e suas palavras me chamando de preguiçoso.
A voz dele era para alertar-me que o 28 composto por dois algarismos: o dois e oito, somados fazem exactamente o número 10.
Ficarei mais atento para a próxima.No caminho de regresso a casa a neve caía copiosamente em flocos e a noite estava imaculadamente branca!
M.C.Fonseca Lima
Tu devias era devolver a moeda que nâo era tua, meu ladrão, ainda por cima te baixas para talvez juntamente com a caneta apanhares no back side, meu aldrabão. por hoje não digo mais nada, mas vais ver a próxima.
ResponderExcluirDomingos,
ResponderExcluirno back side apanha o teu amigo Pallazo mas ele adora e como tal isso é um docinho para sobremesa!
Vê lá se comentas mais de forma profunda, intelectual, deixa de blasfemar como a olho de boi! Sabes quem é a olho de boi?
É a visão da vaca...
Domingos,
ResponderExcluirno back side apanha o teu amigo Pallazo mas ele adora e como tal isso é um docinho para sobremesa!
Vê lá se comentas mais de forma profunda, intelectual, deixa de blasfemar como a olho de boi! Sabes quem é a olho de boi?
É a visão da vaca...
Caro Fonfon
ResponderExcluirProfunda é a peida que acolhe os teus dizeres,mas deixa lá que vou comentar o que escreveres de forma mais cu-real
Então... Não dizes mais nada...
ResponderExcluirEstou de acordo... Amigo Limiano a cuidar do seu pano... mas afinal o que é que se passou em Berlim...??? Fui logo para os comentários (este senhor d'oliveira martins é coisa séria) e fiquei muito curioso. Não quer V. Senhoria abreviar o texto e dizer de que se trata em duas linhas??? Aguardando resp0osta simples e concisa,
ResponderExcluirDeste sempre seu,
Anónimo
Eu não sou o diogo... É engano da máquina... eu não tenho a culpa... Desculpe senhor..
ResponderExcluirOutra vez!!! O que porra... Diga arroz, que tem dois erres e enche a boca... seu javardoi....
ResponderExcluirOh mas isto.... Afinal o que ´+e que se passa... Quem é esse diogo... Chato o gajo... Bem, eu sou o Mário e gostava muito de o conhecer...
ResponderExcluirAbraceijos
Mário (o que não é mais anónimo)
Amigo Fonseca...
ResponderExcluirPara si tenho um texto que reza assim:
Uma noite em bruxelas...
Caiu a moeda e fiquei sem elas...
Um grande abraço e com muita consideração, deste sempre seu...
Mário garanhão Comida Comilão (da mãe o comida e do pai o comilão)
Agora vou comentar outros... já venho!!
ResponderExcluirMeus ilustres comentaristas,
ResponderExcluirObrigado antes do mais pela presença.
Ao Domingos que me manda tomar no back side já lhe respondi. Agora peço ao Domingos que troque tudo em miudos, já que está envolvido no tema um back side italiano.O caso de Berlim é simples e está explicado: Fiquei teso, achei uma ficha e, depois de não ter entendido a mensagem oculta do meu anjo, fiquei mais teso ainda e voltei pra casa cheio de frio.
Mario e Diogo!
ResponderExcluirVejam lá se se entendem e chegam a um acordo "onomástico".
Obrigado por suas palavras e comente sempre
Nutras postagens serei mais minucioso, mais directo talvez.
Abraços
FonFon
Mario e Diogo!
ResponderExcluirVejam lá se se entendem e chegam a um acordo "onomástico".
Obrigado por suas palavras e comente sempre
Nutras postagens serei mais minucioso, mais directo talvez.
Abraços
FonFon
Caro Diogo,
ResponderExcluirSeria então mais fácil eu dizer:
Uma noite em Berlim
Perdi tudo e foi o fim!
M.C., fantástica historia, hay que prestar más atención a los anjos (ángeles en español, supongo) e interpretar sus mensajes correctamente! hubieras sido millonario, jajajajaja.
ResponderExcluirBeijos da Leni.
Por cierto, Manoel Carlos ENHORABUENA, un día el blog despega y vueeeeeelaaaa!!
ResponderExcluirQuerida Leni,
ResponderExcluirYo pienso que todos nosotros tenemos un angelo. Todavia es dificil identificarlo mientras nuestros problemas materiales...
Asi hay que tener mucha atencion!
Perdoname las palabras mal escritas en español.
Besos
Manoel Carlos
Fonseca querida,
ResponderExcluirPor falar em anjos... Tenho duas histórias de anjos que comigo aconteceram. Histórias verdadeiras. Tocantes. Se quiseres, conto-te-as por aqui. Queres??
Beijos,
rosinha
Queridíssima Rosinha,
ResponderExcluirManda para mim tudo aquilo que achar bonito que eu publico. E vou mencionar você como minha colaboradora principal.
Eu também achei a foto muito inferior à sua real beleza mas acontece que eu agora não sei como substituí-la. Peça ao Comandante que me ilucide. Sou um zero à esquerda nesta matéria.
Beijos
do Fon Fon