29/05/2008

PLATONICAMENTE?


Agora sim, arranjei-a bonita! Como diria a minha mãe. Até aqui tem sido só um jogo de palavras mais ou menos envolventes e eivadas de "veneno" num amor dimensional e
inatingível. Assim me dizia o escudo, a protecção que uso no meu peito. Mas, a partir de hoje, que a vi muito triste, revoltada, impotente para a luta, senti que
as portas que eu pensava bem cerradas e protegidas, se abriram deixando entrar uma lufada forte, invencível, desse ar que eu temia...
Acabei por sentir em mim a sua tristeza e me envolvi numa estranha solidariedade...


Manoel Carlos F.L.

Um comentário:

  1. FonFon querido,

    Quantos escudos nos separam de coisas tão bonitas, tão prazeirosas, tão... humanas! Se soubéssemos, desde logo, já os teríamos baixado há muito.
    Escudos não nos separam do sofrimento, escudos separam-nos da VIDA!!!!
    Abaixe tuas guardas, destrua tuas barricadas, quebre tuas muralhas e poderás, então, ver como o sol brilha, quão azul é o céu, como são lindos os pássaros, as flores, a natureza, até mesmo a natureza humana. Pois que dela és feito também. Por isso possuis sentimentos tão belos e tão profundos.

    amo-te. Beijos,
    Rosinha

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