Foi sempre assim: a imagem injustamente negativa de um país no exterior, transmitida pelos emigrantes, que na sua maior parte são pessoas de inferior formação profissional ( e não só) que partem para outros países de superiores recursos financeiros ou de maior absorção de todo o tipo de mão de obra não qualificada! Triste realidade mas temos que aceitar como sendo necessária...
Em face disso, gera-se, como é natural, uma antipática descriminação, por parte dos súbditos do país “invadido” .
Assisti,no decorrer da minha vida, a várias situações inseridas naquele contexto. Ainda estão bem claras na minha memória, as referências negativas ( dizem ser de ordem familiar) que eram “vítimas” os emigrantes portugueses no Brasil. Não tem conta os apelidos pelos quais eram identificados os lusos em “Terras de Vera Cruz”. Começando pela impressão e constatada falta de cultura ou formação que, naturalmente, essas pessoas causavam. Para os brasileiros o português era sinónimo de burro. E aqui começava o resto: “burro sem rabo” “galego” “bocomoco” “mané” “garrafeiro” “pó de arroz” e por aí adiante, dando azo às mais depreciativas chulas ou ordinárias anedotas que (segundo os “comediantes”) os próprios portugueses “inexplicavelmente” achavam muita graça!
Aqui sim: era assinado o verdadeiro diploma de burrice!
Nunca achei graça nenhuma a esse tipo de referências.
E pior: - sofridas já essas "tempestades" verbais quando português, sofro-as agora de novo como cidadão brasileiro!
Mas de uma maneira mais dolorosa, porque as condições do Brasil não são as mesmas que as de Portugal naquela época em que só emigrando, o português poderia sobreviver.
Não há necessidade de tanta "humilhação" pertencendo-se a um país como o Brasil. Aliás, não há necessidade do brasileiro ter que emigrar seja para onde for, possuindo tamanho horizonte ou horizontes, dentro daquele verdadeiro "Continente". O Brasil não é apenas Minas Gerais, Goiás ou Paraná e, só o Estado de São Paulo, é maior que Portugal!
Mas essa parte negativa é provocada por lacunas diversas que podem ser eliminadas se os setores competentes brasileiros empreenderam uma ação de recuperação da imagem do povo brasileiro no exterior, principalmente em Portugal.
Para que entendam melhor este meu reparo, passem os olhos pelos "posts" anteriores: "Meu Brasil Brasileiro", "Uma Jangada na Pororoca" e "A Ilusão do Mineiro".
Aqui sim: era assinado o verdadeiro diploma de burrice!
Nunca achei graça nenhuma a esse tipo de referências.
E pior: - sofridas já essas "tempestades" verbais quando português, sofro-as agora de novo como cidadão brasileiro!
Mas de uma maneira mais dolorosa, porque as condições do Brasil não são as mesmas que as de Portugal naquela época em que só emigrando, o português poderia sobreviver.
Não há necessidade de tanta "humilhação" pertencendo-se a um país como o Brasil. Aliás, não há necessidade do brasileiro ter que emigrar seja para onde for, possuindo tamanho horizonte ou horizontes, dentro daquele verdadeiro "Continente". O Brasil não é apenas Minas Gerais, Goiás ou Paraná e, só o Estado de São Paulo, é maior que Portugal!
Mas essa parte negativa é provocada por lacunas diversas que podem ser eliminadas se os setores competentes brasileiros empreenderam uma ação de recuperação da imagem do povo brasileiro no exterior, principalmente em Portugal.
Para que entendam melhor este meu reparo, passem os olhos pelos "posts" anteriores: "Meu Brasil Brasileiro", "Uma Jangada na Pororoca" e "A Ilusão do Mineiro".
Viva o Brasil.
Manoel Carlos
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