Hoje falta-me tudo. As palavras, o sorriso, o apetite e tenho medo que me falte o ar. Para não falar que acordei e ao meu lado faltavas tu. Mas isso já não estranho . Tu raramente estás. Mas me fazes falta.
Aliás é o que mais me faz falta.
Penso em ti sempre e não consigo preencher o teu lugar. Encontro-te pelos caminhos da minha alma e nesses prados te ofereço flores. Tento agarrar, às vezes, as tuas mãos, segurar teus cabelos mas é a mesma coisa que tentar segurar uma nuvem, o arco íris, o vento, o som das aves que voam seguindo o brilho de teus olhos que ilumina o meu caminho
Será que aquele rouxinol no galho fino da cerejeira canta a mesma melodia que escutei do vento, ontem ao cair da noite?
Manuel Carlos
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