Comparando a legislação atual com as evidências legais do século passado, invade-me o espírito uma sensação mista de tristeza e felicidade. Fico "arrepiado" de tantas referências nos jornais e na televisão sobre assédio e violência no âmbito familiar.
Antigamente fazia parte da educação, boa ou não, aplicar, além do corretivo verbal, uns dolorosos açoites na garotada indisciplinada que era suposto ficarem com as nádegas ardendo o que além da dor causava uma raiva de abater o agressor...
Duvido que haja alguém da minha idade que negue ter apanhado alguns daqueles açoites que, por sinal, foram muito bem aplicados e resultaram positivamente.
Se naquele tempo já fosse praticada a lei que hoje se aplica, o meu querido pai, teria sido condenado a prisão perpétua. Que o digam as nódoas negras que ensombram as recordações dos meus tempos de infância.
Tudo isto para vos fazer lembrar uma recente referência aos modernismos feita pela ilustre Helena Sacadura Cabral quando diz que hoje em Portugal não se fala português: LINGUAREJA-SE.
"Aquietadas pela televisão, já se não vêem por aí aos pinotes crianças irrequietas e «terroristas»; diz-se modernamente que têm um 'comportamento disfuncional hiperactivo' Do mesmo modo, e para felicidade dos 'encarregados de educação' , os brilhantes programas escolares extinguiram os alunos cábulas; tais estudantes serão, quando muito, 'crianças de desenvolvimento instável'.
Fonseca Lima
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